Douglas A2D Skyshark

O Douglas A2D Skyshark foi um avião de caça e de ataque norte americano com motor turbo-hélice projetado e fabricado pela Douglas Aircraft Company para a Marinha dos Estados Unidos na década de 1950.

O desenvolvimento do Skyshark remonta a 25 de junho de 1945 quando o Bureau of Aeronautics (BuAer) solicitou à Douglas Aircraft um avião com equipado com turbopropulsor. Um ano e meio depois foram apresentadas três propostas: o D-557A, que utilizava dois General Electric TG-100 (T31) nas naceles das asas; o D-557B, o mesmo motor, com hélices contra-rotativas; e o D-557C, que utilizava o Westinghouse 25D. No entanto, todos esses projetos foram cancelados devido a dificuldades no desenvolvimento do motor.

Contudo o BuAer continuava à procura de soluções para as suas necessidades e assim em 11 de junho de 1947, a Douglas recebeu uma carta de intenções da Marinha para o desenvolvimento de um avião turboélice baseado em porta-aviões. A necessidade de operar a partir de porta-aviões de escolta da classe Casablanca ditou a utilização de um avião turboélice em vez de um a jato já que estes requeriam muito mais distancia para aterrar e descolar e consumiam elevadas quantidade de combustível.

Desenvolvido a partir do Douglas A-1 Skyraider, o Skyshark era notável pela sua configuração pouco convencional e estava equipado com um motor turboélice Allison XT40-A-2 de eixo único, que impulsionava duas hélices contra-rotativas de três lâminas. Esse arranjo tinha como objetivo melhorar a eficiência (aproveitando toda a potência disponível) e reduzir os problemas de torque associados aos aviões convencionais equipados com uma única hélice.

No entanto, o desenvolvimento do A2D Skyshark sofreu atrasos consideráveis já que enfrentou vários problemas, incluindo dificuldades técnicas com o motor. Nesse, entretanto, também houve mudanças nas prioridades da Marinha dos E.U.A. e os porta-aviões de escolta mais pequenos que o A2D deveria utilizar começaram a ser eliminados.

Isso associado à rápida evolução da aviação naval, com a introdução de aviões a jato mais avançados e económicos, levaram ao cancelamento do programa em 1953. Como resultado, apenas dois protótipos (XA2D-1) mais dez aparelhos de pré-produção A2D-1, dos quais quatro nunca chegaram a voar, foram construídos, e o A2D Skyshark nunca entrou em serviço ativo.