Os aviões a reator, conhecidos por jatos, revolucionaram a aviação desde o seu surgimento no século XX. O primeiro voo a jato bem-sucedido ocorreu em 1939, na Alemanha, com o Heinkel He 178. Desenvolvido por pioneiros como Hans von Ohain e Frank Whittle, o motor a jato foi uma inovação crucial que permitiu maior velocidade e altitude comparado aos motores a hélice.

Durante a Segunda Guerra Mundial, o Messerschmitt Me 262 entrou em combate, sendo o primeiro caça a jato operado regularmente, embora tenha surgido tarde demais para alterar significativamente o curso da guerra. No pós-guerra, as nações começaram a investir fortemente na tecnologia a jato. Nos EUA, o Boeing 707, lançado em 1958, marcou o início da era do jato comercial, possibilitando viagens mais rápidas e confortáveis.

Década a década, os aviões a reator foram refinando-se, com avanços na aerodinâmica, eficiência de combustível e segurança. Os anos 70 viram o surgimento do Concorde, um marco na aviação supersónica, apesar dos seus elevados custos operacionais. Nos dias de hoje, os aviões a jato são cruciais tanto para a aviação comercial como militar, continuando a beneficiar de inovações tecnológicas como materiais compósitos e motores mais ecológicos.

A evolução dos aviões a reator reflete um contínuo esforço por maior eficiência, segurança e acessibilidade, posicionando-os como peças centrais para a mobilidade global moderna.