Os hidroaviões e aviões anfíbios desempenharam papéis cruciais na história da aviação, especialmente nas primeiras décadas do século XX. Os hidroaviões, projetados para descolar e pousar na água, foram desenvolvidos pela primeira vez no início dos anos 1900. Um dos primeiros modelos bem-sucedidos foi o Curtiss Model E, lançado em 1911, projetado por Glenn Curtiss, considerado o "pai" dos hidroaviões.

Durante a Primeira Guerra Mundial, os hidroaviões foram amplamente utilizados para reconhecimento e patrulhas marítimas. A versatilidade dos hidroaviões foi demonstrada nos anos que se seguiram a esse conflito nas entregas de correio e na exploração de territórios inóspitos, como as regiões do Ártico e da Amazónia.

Os aviões anfíbios, capazes de operar em terra e água, surgiram como uma evolução natural. Na década de 1930, o Sikorsky S-42 destacou-se entre os aviões anfíbios, realizando voos de longa distância e contribuindo para o estabelecimento de rotas aéreas transoceânicas.

Apesar da diminuição do uso comercial dos hidroaviões e aviões anfíbios após a Segunda Guerra Mundial, eles ainda desempenham papéis vitais em missões de resgate, combate a incêndios, operações militares e turismo em áreas remotas. A evolução destes aviões reflete uma adaptação contínua a nichos específicos, aproveitando a capacidade única de operar em diferentes ambientes.